terça-feira, 22 de novembro de 2016

Arco do Teles - Praça XV, Centro do RJ

Em 1738 a Casa dos Governadores (depois se tornaria o Paço Imperial) começa a ser construída a mando do governador Gomes Freire de AndradeConde de Bobadela. Em 1743 a construção da nova Casa dos Governadores é terminada e a região do Largo do Paço ganha uma grande valorização. Vendo o crescimento da área o juiz português Antônio Telles Barreto de Menezes (que deu origem ao nome do arco) resolve comprar terrenos na área e construir um casario, ou seja um conjunto de casas, a fim de alugar para comerciantes e para as classes mais altas do Rio de Janeiro.
No meio das construções das casas o engenheiro português José Alpoim encontrou um problema, a construção das casas obstruía a passagem da travessa do Mercado do Peixe (atual travessa do Comércio), foi então que Alpoim resolveu criar um arco no meio de um dos prédios, que viria a ser o Senado da Câmara (equivalente a Câmara Municipal), atualmente o arco fica no número 34, da praça XV de Novembro.
A sua construção é datada do século XVIII, para comunicar a antiga praça do Carmo (atual praça 15 de Novembro) e a rua da Cruz (atual rua do Ouvidor). À época dos governadores e dos vice-reis era frequentado por toda a sociedade carioca, que ali acorria atraída pela devoção a uma imagem de Nossa Senhora dos Prazeres, colocada em um nicho no interior do arco. O nome pelo qual é conhecido deve a sua origem aos Telles de Menezes, proprietários de prédios no local. Em 1790 um incêndio que começou numa loja próxima a rua Direita (atual rua Primeiro de Março) se alastrou e destruiu a maior parte das casas dos Telles de Menezes, restando apenas a parte que hoje constitui o Arco do Teles.
Após o incêndio a região se desvalorizou e a então classe alta que ali residia foi embora e a área passou a ser habitada por pessoas à margem da sociedade, como ladrões e prostitutas, um episódio interessante que ocorreu após o incêndio foi a retirada da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres pelos moradores das redondezas, que não aceitavam que a imagem da santa ficasse ficasse num ambiente tão "depravado", a imagem da santa foi realocado para a Igreja de Santo Antônio dos Pobres, onde está até hoje.
Somente depois de 1808 a área voltou a ser valorizada com a vinda da família real portuguesa, que ficava no Paço Imperial. Com o passar do tempo e a modernização da cidade houve a fuga do eixo de poder da área do Largo do Paço, a região voltou a ser novamente menos valorizada.
Já no século XXI a área é bastante conhecida por sua vida noturna e pelo chamado "happy hour", pois possuí diversos bares, restaurantes e festas, além de ser localizado no centro da cidade facilitando assim o acesso, na parte diurna é conhecida pelo turismo, graças a sua história e arquitetura únicas hoje no centro do Rio de Janeiro e pela presença de diversos movimentos culturais que ocorrem na região.

domingo, 3 de abril de 2016

Museu Imperial - Petropólis

MUSEU IMPERIAL - RJ:


O Museu Imperial, popularmente conhecido como Palácio Imperial, é um museu histórico-temático localizado no centro histórico da cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Está instalado no antigo Palácio de Verão do imperador brasileiro Dom Pedro II.

Em 1822, Dom Pedro I viajando em direção a Vila Rica, Minas Gerais, para buscar apoio ao movimento da Independência do Brasil, encantou-se com a Mata Atlântica e o clima ameno da região serrana. Hospedou-se na Fazenda do Padre Correia e chegou a fazer uma oferta para comprá-la. Diante da recusa da proprietária, Dom Pedro comprou a Fazenda do Córrego Seco, em 1830, por 20 contos de réis, pensando em transformá-la um dia no Palácio da Concórdia.

A crise política sucessória em Portugal e a insatisfação interna foram determinantes para o seu regresso à terra natal, onde ele viria a morrer sem voltar ao Brasil. A Fazenda do Córrego Seco foi deixada como herança para seu filho, Dom Pedro II, que nela construiria sua residência favorita de verão.

HORÁRIOS

Visitação: de terça a domingo, das 11h às 18h
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h às 17h30
Jardins: de terça a domingo, das 8h às 18h
Atendimento nos setores técnicos: de segunda a sexta, das 13h30 às 17h30, e na parte da manhã, mediante agendamento prévio.

INFOMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A VISITA

Durante a visita, é preciso calçar as famosas pantufas, contribuindo assim para a preservação dos pisos originais de mármore de Carrara, mármore belga e madeiras nobres.

PREÇOS

Palácio: Inteira: R$10,00 / Meia: R$5,00
Estudantes, professores e maiores de 60 anos: R$ 5,00
Moradores de Petrópolis e petropolitanos, às quartas-feiras e no último domingo do mês: gratuito.
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Mazagão - AP

MAZAGÃO - AP

 Em 1770 uma área às margens do rio Mutuacá, no moderno Estado do Amapá, foi escolhida para receber a população da então possessão portuguesa de Mazagão, em Marrocos, abandonada por ordem do Marquês de Pombal. O plano urbanístico da nova cidade ficou a cargo do arquiteto italiano Domingo Sambucetti. Um total de 340 famílias, algumas com escravos, chegaram a cidade de Belém em 1770 e em 1773 foram para Nova Mazagão. É certo, todavia, que algumas famílias continuaram ainda na capital ou foram para outros locais do interior, por mais que a ordem fosse de destino geral para a nova povoação.
                                                Foto: G1
No mês de Julho acontece a festividade de São Tiago, é realizada pela comunidade de Mazagão Velho – distrito do município de Mazagão que fica a cerca de 70 quilômetros de Macapá – através da Associação Cultural da Festa de São Tiago (ACFST), com apoio do governo estadual e da prefeitura.
                                       Viajjante48